Diante da queda no movimento de passageiros no Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão) e do crescimento concentrado no Santos Dumont, a Prefeitura do Rio de Janeiro anunciou um projeto estratégico de transporte aquaviário que visa integrar os dois terminais por meio de barcas elétricas.

Com investimento estimado em R$ 109,4 milhões e concessão de 30 anos, o projeto faz parte das ações de fortalecimento da economia do mar, estimulando o uso sustentável das vias aquáticas e a inovação na mobilidade urbana. A licitação, marcada para 19 de dezembro de 2024, será conduzida pela Companhia Carioca de Parcerias e Investimentos (CCPar).

Além de reduzir o trânsito terrestre e facilitar o acesso ao Galeão — hoje prejudicado pelos engarrafamentos —, o novo sistema deve impulsionar o turismo, a economia local e o aproveitamento do potencial marítimo da cidade.
Essa iniciativa reforça o papel do mar como vetor de desenvolvimento econômico, tecnológico e ambiental para o futuro do Rio de Janeiro.

A Prefeitura do Rio de Janeiro publicou uma Manifestação de Interesse da Iniciativa Privada (MIP) que autoriza empresas a apresentarem estudos sobre a viabilidade técnica e econômica de uma nova ligação aquaviária entre o Centro da cidade e o Aeroporto Internacional Tom Jobim (RIOgaleão).

A proposta prevê embarcações partindo da Marina da Glória, próxima ao Santos Dumont, com destino à entrada da Ilha do Governador, onde haverá conexão por meio de transporte terrestre até o Galeão.

Segundo o secretário municipal Jorge Arraes, o objetivo é fortalecer o uso do transporte marítimo e revitalizar o fluxo aéreo no Galeão, que deve ganhar mais importância após a limitação dos voos do Santos Dumont à ponte aérea Rio–São Paulo e a Brasília.

O projeto também reforça o aproveitamento da Baía de Guanabara como via estratégica para mobilidade urbana e desenvolvimento sustentável, marcando mais um passo do Rio de Janeiro rumo à valorização da economia do mar.